jueves, mayo 10, 2007
Potpurri...
Tu és, a criatura mais linda que meus olhos já viram
Tu tens a boca mais linda, que a minha boca beijou
São meus os teus lábios, esses lábios que os meus desejos mataram
São minhas tuas mãos, essas mãos, que as minhas mãos apagaram
Sou louco por ti, eu sofro por ti, te amo em segredo
Adoro teu corpo divino, que pelas mãos do destino, a mim tu viestes
Tenho ciúme do sol, do luar e do mar, tenho ciúme de tudo
Tenho ciúme até, da roupa que tu vestes
Garçom
Olhe pelo espelho
A dama de vermelho
Que vai se levantar
Note, que até orquestra
Fica toda em festa
Quando ela sai para dançar
Essa dama já me pertenceu
E o culpado fui eu da separação
Hoje, choro de ciúme
Ciúme até do perfume
Que ela deixa no salão
Garçom, amigo!
Apague a luz da minha mesa
Eu não quero que ela note
Em mim tanta tristeza
Traga mais uma garrafa
Hoje vou embriagar-me
Quero dormir para não ver
Outro homem te abraçar
Veja só!
Que tolice nós dois
Brigarmos tanto assim
Se depois, vamos nós a sorrir
Ficar de bem no fim
Para que maltratar o amor?
O amor não se maltrata, não
Para quê?
Se essa gente o que quer
É ver nossa separação
Brigo eu
Você briga também
Por coisas tão banais
E o amor
Em momentos assim
Morre um pouquinho mais
E, ao morrer, então é que se vê
Que quem morreu
Foi eu e foi você
Pois sem amor
Estamos sós
Morremos nós
Bruno e Marrone,
Potpurri de Boleros
(Ciúme de Tudo / A Dama De Vermelho / Brigas)